FILOSOFIA MEDIEVAL: SANTO AGOSTINHO
MÓDULO 1
#PARA COMEÇAR
Questões filosóficas:
É possível conciliar a fé com a razão? Por que o ser humano
erra? Qual é o valor das boas ações? A alma é superior ao corpo?
PENSAMENTO CRISTÃO
O pensamento cristão tem início
com a atividade missionária do próprio JESUS CRISTO, entre os anos de 25-30
d.C., que formou no seu entorno um grupo de discípulos denominados apóstolos e
os incumbiu de difundirem a boa nova (EVANGELHO) do REINO DE DEUS. É um
pensamento fundamentalmente enraizado na cultura judaica, mas com aspirações
universalizantes e com aspectos originais que se contrapunham ao legalismo
judeu. É um pensamento religioso,
amparado na fé e que tem como mensagem principal o amor a Deus e ao próximo.
PERÍODO MEDIEVAL
O período medieval tem início com
a queda do IMPÉRIO ROMANO DO OCIDENTE e a ascensão da IGREJA CATÓLICA como
instituição que em seguida tomaria o lugar antes ocupado por imperadores
latinos. Suas bases remontam à dissolução do antigo IMPÉRIO com as invasões dos
povos denominados bárbaros e a crescente conversão do mundo romano à religião
cristã, iniciada com a pregação de JESUS e continuada por seus apóstolos. É um
período relativamente longo (V-XV d. C.) pautado pela fé cristã (RESSURREIÇÃO
DE CRISTO E SALVAÇÃO DAQUELES QUE NELE CREEM) e complexo na sua análise
histórica e filosófica, mas que pode ser apreendido em suas linhas gerais, até
seu ocaso, quando da QUEDA DE CONSTANTIONAPLA EM 1453 d. C.
FILOSOFIA E CRISTIANISMO
A grande questão da filosofia
medieval é se há compatibilidade ou não entre fé e razão, entre religião e
filosofia, entre a pregação fideísta e o discurso lógico-filosófico. O embate
entre filosofia e cristianismo se deu desde o primeiro momento da expansão cristã
para os domínios romanos (herdeiros da cultura e teoria filosófica grega).
PEDRO e PAULO foram martirizados na cidade eterna (ROMA) e a partir daí
inicia-se um enfrentamento tenso, mas frutuoso para o pensamento religioso
medieval.
CRISTIANISMO
A religião cristã nasceu como uma
seita heterodoxa (de doutrina divergente) do judaísmo oficial dominante na
região da JUDÉIA. Seus ideais se fundamentam na BÍBLIA (ANTIGO E NOVO
TESTAMENTO) que narra a história do povo de Deus desde a criação com ADÃO E EVA
até a RESSURREIÇÃO DE CRISTO e o APOCALIPSE (REVELAÇÃO) final, onde Jesus
retornaria para ressuscitar também aos seus. A doutrina cristã se baseia
principalmente no NOVO TESTAMENTO e em especial na pregação de PAULO DE TARSO,
que foi o grande responsável pela expansão da IGREJA PRIMITIVA e o maior autor
bíblico pós-CRISTO. Com os apóstolos e seus seguidores imediatos inicia-se a
tradição daqueles que foram denominados PADRES DA IGREJA (PAIS E PATRIARCAS DA
FÉ CRISTÃ). Esse período foi denominado PATRÍSTICA e abarca a obra dos padres
apostólicos (discípulos diretos de JESUS e seus primeiros seguidores, como os
evangelistas MARCOS e LUCAS), dos padres apologistas (que defendiam a fé cristã
e a incompatibilidade entre religião e filosofia como ORÍGENES, JUSTINO E TERTULIANO)
e dos padres de maior envergadura teológica e filosófica como SANTO AMBRÓSIO e
SANTO AGOSTINHO que iniciarão o diálogo mais profícuo entre a cultura clássica
e sua filosofia com a cultura oriental judaica e o cristianismo. O ESTOICISMO
(com a ataraxia – impertubabilidade
da alma que se abstém de satisfazer os desejos e paixões) e o NEOPLATONISMO (e
seu dualismo corpo e alma, a concepção de NOUS como inteligência regente do
universo e a doutrina da emanação que servirá para tentar explicar a CRIAÇÃO
segundo os moldes cristãos) inspirarão as primeiras gerações de pensadores e
filósofos cristãos.
DOUTRINAS DO ORIENTE
As grandes tradições religiosas e
morais que inspiram o planeta hoje tiveram suas origens todas no oriente e num
período que vai do século VI a. C. até o VI d. C. ZOROASTRO e o Zoroastrismo no
IRÃ (que depois inspirará NIETZSCHE em sua obra ASSIM FALOU ZARATUSTRA), os
profetas ISAÍAS, JEREMIAS e EZEQUIEL entre os judeus, CONFÚCIO (CONFUCIONISMO)
e LAO TSÉ (TAOÍSMO) na CHINA, BUDA (SIDARTHA GAUTAMA) na ÍNDIA, JESUS na
PALESTINA e MAOMÉ entre os árabes construíram os alicerces que atualmente ainda
sustentam a cultura religiosa e moral mundial.
FÉ VERSUS RAZÃO
A filosofia, desde seu surgimento
na GRÉCIA ANTIGA, sempre buscou dar respostas racionais aos questionamentos
humanos e evitou apelar para mitos, para a fé ou recorrer à religião para
explicar as coisas. Com a ascensão cristã rumo a ROMA, o embate foi inevitável
entre fé e razão, dois modos bem distintos de tentar responder às questões que
cercam e inquietam os homens e mulheres de todos os tempos. Uma das
características essenciais do período medieval será tal embate. Verdades
reveladas (pela BÍBLIA) da religião cristã contra as verdades argumentadas e
demonstradas da filosofia. Não raro a religião cristã, por meio da IGREJA
CATÓLICA, condenou como HERESIA (doutrina contrária a oficial da IGREJA) vários
textos de grandes pensadores que contrariavam a ortodoxia (doutrina oficial) e
a intolerância religiosa muitas das vezes fez vítimas fatais.
PATRÍSTICA
A PATRÍSTICA foi um movimento religioso liderado pelos
primeiros grandes padres da IGREJA CRISTÃ e buscou inspiração principalmente na
filosofia platônica para fundamentar a fé cristã. Agostinho é seu maior
expoente.
SANTO AGOSTINHO
AURELIANO AGOSTINHO (354-430)
nasceu em TAGASTE (NORTE DA ÁFRICA) e faleceu em HIPONA (cidades hoje situadas
na ARGÉLIA) onde foi bispo da IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA. Começou sua
carreira inspirando-se em CÍCERO (grande orador e político romano de pensamento
eclético por misturar elementos da filosofia de PLATÃO, ARISTÓTELES e do
HEDONISMO epicurista). Depois enveredou pelo MANIQUEÍSMO e a concepção de bem e
mal como opostos complementares e eternos. Transitou pelo ceticismo (dúvida
como princípio) até encontrar o neoplatonismo e assentar as bases que depois
acabaram facilitando sua conversão ao cristianismo.
SUPERIORIDADE DA ALMA
Defendeu a superioridade da alma
sobre o corpo (fonte do pecado e das tentações que desviam do projeto divino).
Assim como Platão, acabou por dar mais valor à alma, mas por finalidades
diferentes: Platão defendeu a superioridade da alma por ser a sede da razão,
enquanto o corpo é o receptáculo das sensações, que são fonte de erros no
processo do conhecer; Agostinho partiu de outro parâmetro, mas com a mesma
consequência (ele dizia que a alma é eterna e fonte da verdade interior
infundida na alma humana pelo CRIADOR, enquanto o corpo é a causa da corrupção
e danação da humanidade). Defendeu também o livre-arbítrio, mas não conseguiu explicar
como pode o ser humano ser livre diante a onisciência divina. Se DEUS sabe
tudo, sabe antecipadamente o que todos os humanos farão. Logo, não há liberdade
se as coisas já estiverem predeterminadas ou previstas por um ser todo
sapiente.
BOA OBRAS OU GRAÇA DIVINA?
O que salva o ser humano?
Agostinho ressalta a importância das boas obras, mas diz que nada do que o ser
humano possa fazer será digno da salvação eterna. Portanto, o que salva não é
nosso esforço, mas a GRAÇA DIVINA. Chegou a defender uma doutrina próxima da
predestinação, que depois inspiraria principalmente CALVINO na REFORMA
PROTESTANTE. Os sujeitos já estão, desde o nascimento, predestinados ou à
salvação, ou à perdição, porque é DEUS com sua GRAÇA que escolhe a quem se
revelar e quem salvar. Desta forma, bateu de frente com a posição do
PELAGIANISMO (do monge PELÁGIO) que dizia que a salvação vem da boa vontade e
das boas obras dos sujeitos humanos.
LIBERDADE E PECADO
Com a predestinação, AGOSTINHO
complicou sua tentativa de defesa da liberdade, mas a continuou defendendo como
um mistério insondável que só a DEUS cabe. O PADRE DA IGREJA continuou suas
incursões sobre o tema, defendendo que nossa vontade foi pervertida pelo pecado
original e agora tende sempre para o mal, graças à concupiscência. Cabe ao
homem apegar-se a Deus e à fé com a esperança de conseguir dominar sua vontade
decadente. Contrapõe-se, deste modo, ao intelectualismo moral que reinou na
filosofia desde Sócrates e sua defesa de que toda ação má é fruto da
ignorância. Para Agostinho, as más ações são fruto de uma natureza corrompida
pelo pecado.
PRECEDÊNCIA DA FÉ
Entre fé e razão, AGOSTINHO não oscila em optar pela
primeira. Inclusive seu lema era: “CRER PARA COMPREENDER E COMPREENDER PARA
CRER”. Foi, portanto, um defensor do fideísmo que marcará a cultura medieval
europeia. Mas ressaltou a importância da filosofia como serva da teologia (RATIO ANCILLA FIDEI).
INFLUÊNCIA HELENÍSTICA
Recebeu influência da cultura
grega clássica e tardia, principalmente do dualismo maniqueísta, do ceticismo e
sua desconfiança nos dados dos sentidos (chegou a formular uma frase muito
parecida com outra que veio a se tornar célebre séculos depois com DESCARTES,
dizendo: “duvido, logo existo”. Do platonismo tirou a defesa da eternidade da
verdade e do conhecimento, pois oriundos de DEUS. De SÓCRATES veio a inspiração
para o AUTOCONHECIMENTO, pois segundo ele, a verdade divina está na nossa
interioridade e quem nos guia até ela é o MESTRE INTERIOR (DEUS ESPÍRITO
SANTO). Só podemos acessar essa verdade por meio da ILUMINAÇÃO DIVINA, pois é
DEUS o princípio, a origem e o fim de todo conhecimento. Difere assim da
doutrina da REMINISCÊNCIA PLATÔNICA, que dizia que conhecer era recordar, pois
a alma já era portadora de todos saber devido à sua existência pregressa. Tal
doutrina é incompatível com o cristianismo por ser reencarnacionista e por isso
é reformulada em outros moldes por AGOSTINHO, que por ser cristão defendia a
ressurreição.
OUTRAS QUESTÕES
Como explicar a existência do mal
se DEUS é sumamente BOM? Agostinho defende que o mal nada mais é do que a
ausência do bem, portanto, não possui estatuto ontológico, não existe em si,
mas é apenas um bem inferior. O que fazia DEUS antes de criar o UNIVERSO?
Agostinho diz que com a criação do universo foi criado também o tempo e por
isso não podemos falar em antes da criação, porque DEUS é eterno e não está
submetido à temporalidade. Resposta similar (ouso dizer plagiada) foi dada por Stephen
Hawking ao dizer que não podemos falar em antes do BIG BANG, pois com ele o
tempo teve seu início. Como explicar o fato de um só DEUS em três pessoa
distintas (PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO)? Segundo AGOSTINHO, este e outros
mistérios são inacessíveis à razão humana, portanto, impossíveis de serem
desvendados pela limitada mente do ser humano.
#CONEXÕES
Quanta importância você dá para
as ações das pessoas? Você entende que alguém que procura agir sempre
corretamente e realizar boas obras, como ajudar os mais necessitados, cresce
como ser humano, torna-se um ser melhor? Ou você crê que as ações são apenas
uma expressão do que a pessoa já é e tem, que as pessoas não mudam com suas
ações, sejam elas boas ou más?
#CONECTADO
Santo Agostinho - O
Declínio do Império Romano (Santo Augustine) - Dublado Filme Completo
EXERCÍCIOS
QUESTÃO 1 (Habilidade: Inferir o que foi apropriado de modo
reflexivo.)
Nível de dificuldade: Médio.
Assunto: Filosofia
medieval.
(...) Aos domingos, o toque dos
sinos não chamava o morador para o trabalho. Antes, lhe recordava que era tempo
de parar com a labuta de todos os dias e dirigir o pensamento para Deus. Talvez
não percebesse o significado profundo do ritual, apesar do esforço dos
eclesiásticos para adaptá-lo às novas realidades urbanas. Nem o texto, que era
recitado numa língua já esquecida. Mas não deixava de ser sensível às cores
brilhantes do vestuário dos oficiantes, à riqueza das alfaias, à solenidade dos
gestos e até à sonoridade dos cânticos. Julgava-se, então, mais
próximo da divindade e tinha quase a certeza de que as orações ditas em local e
momento tão belos seriam mais facilmente atendidas.
ANDRADE, Amélia A. Um processo através da paisagem
urbana medieval. In: Povos e Culturas, n. 2. Estudos de História e Arte − Homenagem a Artur Nobre de Gusmão, Edições Vega, 1995.
Podemos citar, como característica do pensamento medieval,
(A) a autonomia da razão suplanta a
fé.
(B) a crença é o único acesso à
verdade.
(C) a fé torna-se obstáculo para a
razão.
(D) a verdade se afirma como
revelação.
(E) o confronto entre a filosofia e o
mito.
GABARITO: D
Comentário: Para a filosofia medieval, o
conhecimento não é uma construção humana, mas uma revelação divina àqueles que
possuem fé, aos escolhidos por Deus.
QUESTÃO 2 (Habilidade: Inferir o que foi apropriado de modo
reflexivo.)
Nível de dificuldade: Fácil.
Assunto: Santo Agostinho.
A filosofia da Patrística foi dominada por Santo
Agostinho. Suas ideias se inspiram em Platão, por isso é considerado como o
traço de união entre o pensamento clássico e o pensamento cristão.
A semelhança entre Platão e Agostinho, só é desfeita ao compreender a percepção do inteligível na alma, não como uma descoberta de um conteúdo passado, mas como irradiação divina no presente.
A semelhança entre Platão e Agostinho, só é desfeita ao compreender a percepção do inteligível na alma, não como uma descoberta de um conteúdo passado, mas como irradiação divina no presente.
AMORIM, Maria de Fátima. Filosofia. Ensino Médio. v. 1. Belo Horizonte: Educacional, 2013.
Podemos considerar como um traço
de união inspirado entre o pensamento de Platão e o de Santo Agostinho a
concepção
(A) da alma e do corpo como
constituintes da mesma realidade.
(B) da liberdade como
característica própria da razão e não da vontade.
(C) da razão como iluminadora
dos caminhos da fé e da verdade divina.
(D) da superioridade da alma humana e do espírito sobre o
corpo.
(E) das pessoas,
indiscriminadamente, como dignas da graça de Deus.
GABARITO: D
Comentário: O ponto comum entre os dois
pensadores é a superioridade do espírito sobre o corpo, do inteligível sobre o
sensível, da essência sobre a aparência.
QUESTÃO 3 (Descritor: reconhecer a relação entre
duas ideias aparentemente divergentes no pensamento filosófico medieval.)
Nível
de dificuldade: Médio.
Assunto:
Filosofia
Medieval– Epistemologia
Em 1998 o Papa João Paulo II
expediu a sua Carta Encíclica,
denominada “Fé e Razão”, dirigida aos bispos da Igreja Católica, da qual
extraímos o seguinte trecho:
“A fé e a razão (fides et ratio) constituem como que as
duas asas pelas quais o espírito humano se eleva para a contemplação da
verdade. Foi Deus quem colocou no coração do homem o desejo de conhecer a
verdade e, em última análise, de conhecer a ele, para que, conhecendo-o e
amando-o, possa chegar também à verdade plena sobre si próprio.”
Disponível em: http://www.espirito.org.br/portal/artigos/mundo-espirita/a-fe-e-a-razao.html. Acesso em: 10 jul. 2012.
A partir da análise deste fragmento é
possível inferir que a fé e a razão são elementos
(A)
antagônicos, pois a fé se
estrutura a partir de elementos irracionais, e a razão pela demonstração.
(B)
conciliáveis, pois ambos têm como
finalidade o conhecimento científico sobre a natureza das coisas.
(C)
correspondentes, pois ambos têm
como finalidade levar o homem até o conhecimento verdadeiro.
(D)
desiguais, sendo a fé superior à
razão por levar o homem até Deus.
(E)
irreconciliáveis, pois a razão se
estabelece por princípios lógicos, e a fé por crenças infundadas.
Resposta C
QUESTÃO 4 (Descritor:interpretar uma imagem a
partir de um conceito filosófico.)
Nível
de dificuldade: Fácil.
Assunto:
Filosofia
Medieval – Ética
O livre-arbítrio é a
explicação de Agostinho para a origem do mal. O homem é um ser especial por
possuir o poder de escolher, contudo ele nega sua liberdade quando
(A) dá
importância às coisas que realmente interessam, como o entretenimento.
(B) segue
o caminho escolhido por Deus.
(C) segue
o caminho mais fácil.
(D) utiliza
de maneira errônea a faculdade de escolher.
(E) utiliza
o bom senso para escolher o melhor caminho.
RESPOSTA: D
QUESTÃO 5 (Descritor: saber identificar teorias filosóficas como interpretações
do mundo e avaliá-las quanto ao grau de argumentação por meio do qual são
expostas.)
Nível de dificuldade: Média.
Assunto: Filosofia Grega Tardia e Romana:
capítulo 2 – Razão e fé no pensamento medieval
Leia o trecho da obra de Rodrigo
Brandão:
“Agostinho nos relata sua vida até
a sua conversão à fé católica em sua obra Confissões.
Lá lemos que Agostinho foi seduzido pelo maniqueísmo por diversas razões,
dentre elas a aparente resposta que a seita oferecia ao problema da origem do
mal. Mas logo percebeu a falsidade dos ensinamentos maniqueus [...]: o
maniqueísmo feria a imagem do Deus bom e todo-poderoso criador do todo a partir
do nada [...] e livrava os homens da responsabilidade por suas ações”.
(Rodrigo Brandão, ‘Voltaire e as ilusões da metafísica’, em “Seis
Filósofos na Sala de Aula”, Ed. Berlendis e Vertecchia, 2006).
O maniqueísmo, seita cristã do século III d.C. criticada por Santo
Agostinho, assumia que
a) o mal seria tão somente a ausência de bem.
b) bem e mal seriam aspectos inerentes ao próprio ser humano.
c) o Deus sendo bom,fica sem espaço para o mal no mundo.
d) no universo existe um princípio bom (Deus) e um mau.
e) no mundo existe apenas o mal e sua ausência.
RESPOSTA: D
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