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terça-feira, 26 de janeiro de 2010

O universo das Artes

O universo das artes está presente em nossas vidas. Artes não são só pintura, escultura. Arte é poesia, música, cinema, teatro, literatura. Arte (do latim Ars, significando técnica e/ou habilidade) geralmente é entendida como a actividade humana ligada a manifestações de ordem estética, feita por artistas a partir de percepção, emoções e ideias, com o objetivo de estimular essas instâncias de consciência em um ou mais espectadores, dando um significado único e diferente para cada obra de arte.É o mundo da beleza que nos cerca, que desfrutamos cotidianamente. O que é arte? A arte é tudo aquilo que é produzido com a finalidade de representar algo ou despertar em nós algum sentimento. Arte e filosofia caminham juntas. Claro que ambas possuem princípios e finalidades diferentes, mas se entrecruzam, pois tratam-se de disciplinas humanas, produtos da genialidade do homem. A arte busca atingir a beleza, despertar sentimentos e a filosofia busca entender  e conhecer o belo. É nesse momento que elas se encontram e aproveitam-se uma da outra para enriquecerem-se como campos autônomos. Arte e sociedade também se cruzam, uma determinando a outra. A arte cria padrões de beleza, normas estéticas, noções sentimentais, enquanto a sociedade aprova ou desaprova esses padrões. A sociedade também, por ser composta de homens, e homens produtores de arte, é artífice da arte. A arte é imitação da realidade, criação de mundos e universos paralelos para o refúgio humano e construção do mundo tal como é ou como queremos que ele seja. O belo e o feio são convenções humanas e não somente questão de gosto. Claro que o que é belo ou feio para mim pode não ser belo ou feio para você, mas também podemos concordar que existem padrões de beleza ou de feiúra que aceitamos como nossos ou criados por nós, mas que na verdade são invenções midiáticas feitas para nos alienar e acreditar que aqueles padrões são verdadeiros e imutáveis. O papel da imaginação na arte é fundamental. O universo das artes não existiria sem a imaginação humana, capaz de copiar ou reinventar o mundo em que habitamos. A arte e a imaginação podem nos escravizar ou nos libertar. Depende somente da forma como ela é utilizada.

O universo do filosofar

O universo do filosofar constitui-se ainda, infelizmente, como um mistério ou como algo para loucos e nerds segundo o senso comum. Mas este universo faz parte do nosso cotidiano, que muitas vezes deixamos passar sem compreender seus sentidos. Existem muitos conceitos sobre o que seja o filosofar: Pensar, divagar, criticar, viajar na maionese, falar bonito. Filosofar é tudo isso, mas também é muito mais. É um amor pelo saber que busca as razões e desrazões de tudo que nos cerca, de tudo que é humano. Filosofar então se faz necessário, é preciso para podermos compreender melhor o mundo em que vivemos e não ficarmos somente nos lugares comuns do senso comum. Filosofia e verdade são duas necessidades humanas. A filosofia busca a verdade, mas não como as religiões e suas revelações, mas por meio da razão e da subjetividade humana. A verdade segundo os gregos está escondida, por detrás de véu que cobre a realidade. Para encontrá-la é necessário descobri-la. Assim é em nosso cotidiano. Tomamos o véu que cobre a realidade como verdade e não buscamos desvendar o que está por detrás daquilo que vemos. Mentira ou verdade, eis a questão! O que acreditamos é verdadeiro ou mentiroso? Para descobrir é necessário disposição para a pesquisa filosófica, para o pensamento radical, metódico e objetivo. Mentiras sinceras nos interessam e por isso nos acomodamos com as verdades prontas que nos são transmitidas. Vivemos como ingnorantes, na ignorância, e o pior de tudo é que vivemos nessa condição sem termos consciência disso e acreditamos muitas vezes sermos os donos da verdade ou pelo menos conhecedores dela. Mas as verdades que cultuamos ou defendemos, na maioria das vezes não passam de preconceitos transmitidos por gerações e gerações sem serem questionados. O universo do filosofar trabalha na busca da verdade, sem se acreditar dono dela, mas tendo consciência que na busca é que se encontra as fagulhas do verdadeiro escondidas por detrás dos labirintos criados por aqueles que se beneficiam do mundo como ele é.