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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

INVESTIGANDO A LIBERDADE HUMANA

Liberdade, em filosofia, designa de uma maneira negativa, a ausência de submissão, de servidão e de determinação, isto é, ela qualifica a independência do ser humano. De maneira positiva, liberdade é a autonomia e a espontaneidade de um sujeito racional. Isto é, ela qualifica e constitui a condição dos comportamentos humanos voluntários.A liberdade é um tema bastante em voga. Muito se fala dela, mas pouco se analisa sobre seu sentido. Investigar a liberdade é tornar-se livre, conhecendo os próprios limites e possibilidades. O que é a liberdade? É a capacidade e a possibilidade que nós seres humanos temos de escolher, deliberar, optar. Mas toda liberdade requer responsabilidade, pois somos responsáveis por nossas escolhas, logo devemos responder pelos nossos atos. O ato responsável é também um ato livre, pois é uma ação consciente. Liberdade e responsabilidade, portanto, caminham de mãos dadas. Não podemos ser livres sem responder por nossos atos. Mas nossa liberdade é limitada, não podemos tudo, existem limites que fazem com que não sejamos plenamente livres. O livre-arbítrio é comum a todos nós seres humanos, enquanto seres livres, é a possibilidade de julgar, arbitrar, escolher que cada um de nós possuímos. O pensar é uma forma de liberdade, pois aquele que pensa por si mesmo é livre. Existem pessoas que se deixam levar pelas opiniões alheias, enquanto há outras que criam sua própria forma de ver e enxergar o mundo, sendo livres no pensamento ou livres pensadores. A liberdade é uma utopia humana, um sonho, que alimenta revoluções e ideais pelo mundo afora. A liberdade plena não é possível, mas a escravidão plena também não existe. Há sempre escolhas a fazer, mas a escolha certa é aquela que responde por sua opção, lutando sempre para ampliar a liberdade e promover a vida digna e de qualidade para a humanidade.

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